Sou como balões
16:19:00
É como se eu estivesse com muitos balões entre as mãos e esses balões todos acabam me puxando para cima, cada vez mais e mais. Eu tenho que decidir: soltar os balões e deixar que voem para sabe-se lá onde ou segurá-los e deixar que me levem e me mostrem onde cair, me deixando talvez em qualquer lugar?
Se eu decidir soltar tenho que estar preparado para perdê-los de vista, talvez para sempre, talvez não. Se eu decidir soltar outros balões virão, disso tenho certeza, mas será que preencherão o lugar ou serão melhores que os anteriores e me bastarão?
Se eu decidir não soltar eles me levarão junto, ou seja, eu não os perderei mas terei que estar preparado para aterrizar em qualquer lugar possível e já imaginado. Será que vale a pena deixar que me levem correndo o risco de cair tanto em um lugar bom quanto em um ruim?
Às vezes eu decido soltar e outras decido me levar com eles, mas há momentos em que eu simplesmente não estou nem com um e nem com outro, mas apenas sou como os balões, que não sabem para onde estão indo mas ainda assim vão, pois eles não tem escolha alguma além de estourar ou se deixar levar para onde quer que seja. Talvez eu devesse estourar para não ver tanto o pior quanto o melhor, mas continuo aqui, me deixando levar, voando pela brisa procurando o que talvez eu nem vá achar.
Às vezes eu decido soltar e outras decido me levar com eles, mas há momentos em que eu simplesmente não estou nem com um e nem com outro, mas apenas sou como os balões, que não sabem para onde estão indo mas ainda assim vão, pois eles não tem escolha alguma além de estourar ou se deixar levar para onde quer que seja. Talvez eu devesse estourar para não ver tanto o pior quanto o melhor, mas continuo aqui, me deixando levar, voando pela brisa procurando o que talvez eu nem vá achar.
Seu amigo desconhecido.
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