É pessoal, chegamos ao fim mais uma vez. Estamos na reta final de muitos episódios, de muitos momentos e sentimentos, estamos no fim de muitos fins, e logo mais iremos recomeçar outra vez, mas sempre de maneiras diferentes.

     Em alguns poucos casos, há relacionamentos que são construídos com total liberdade, sem isso  de estar juntos a todo momento e sem "se você for eu vou". Só que em alguns casos praticamente nada é feito junto e às vezes nem satisfações e atualizações sobre o atual estado da relação não possuem. É cada um no seu canto e tudo certo.

Que esse natal seja de boas lembranças

Que esse natal seja de muitos amores

     Que esse natal seja de menos presentes e de mais presenças, de mais presenças e menos conflitos. Ao invés de apreciarmos e valorizarmos a marca do presente recebido no amigo oculto, façamos isso, mas com as conversas e companhias que só vêm com vontade e com verdade nesse único dia do ano.

     Muitos relacionamentos são baseados no "se você não for eu também não vou/se eu não for você também não vai", onde praticamente tudo tem que ser feito junto e se não for o caso, antes é necessário que se peça permissão para poder sair desacompanhado. Pedir permissão da mesma maneira que fazíamos quando éramos pequenos. A que ponto chegamos.

Eu não quero ser seu amiguinho

Eu não quero ser o seu amorzinho

     Eu estou bem agora, porque a tristeza se foi, eu parei de sofrer e resolvi varias pendências que tinha comigo mesmo.

     É como se eu estivesse com muitos balões entre as mãos e esses balões todos acabam me puxando para cima, cada vez mais e mais. Eu tenho que decidir: soltar os balões e deixar que voem para sabe-se lá onde ou segurá-los e deixar que me levem e me mostrem onde cair, me deixando talvez em qualquer lugar?

Um dia você vai ver que a culpa não é sua

Um dia você vai ver que a culpa não é minha

Um dia você vai ver que as coisas mudam

Um dia vai ver que as coisas acabam

     Sempre tem aquele momento em que a gente se sente triste, carente e abandonado; nessas horas não há muito o que fazer, a não ser lidar com os sentimentos.

     Você pode estar por perto, você pode estar do lado de quem gosta, mas ainda assim, se não estiver presente de nada adianta. É preciso estar presente não só fisicamente, mas também mentalmente, no carinho, na atenção e no cuidado. Aliás, se você é presente nessas situações, a questão física se torna um mero agrado, um fator a mais.

Eu só quero ser comum

Eu só quero ser eu mesmo

     Já chega de ficar vivendo pelos outros, de pensar que se fizer isso vão gostar de você, que se não disser aquilo vão continuar te querendo por perto. Isso não é viver, mas sim manipular uma vida.